terça-feira, 3 de fevereiro de 2015


Dinâmica do Conforto Térmico em Escolas na Cidade de Jaciara Mato Grosso.



Dionísio Garcia de Souza





Pré-projeto de pesquisa apresentado no processo seletivo para ingresso da turma 2015 no Programa de Pós-Graduação  Estricto Sensu em Ciências Ambientais, na linha de pesquisa Dinâmica de Ambientes Urbanos e Rurais – Mestrado Acadêmico da Universidade de Cuiabá.






INTRODUÇÃO
Os fatores climáticos de uma região estão intimamente ligados ao  conforto ambiental de seus habitantes, a quantidade de irradiância solar aliada a outros fatores como ventos, umidades elevadas ou muito baixas, são responsáveis pelo conforto ambiental em uma cidade ou  região (NOGUEIRA & NOGUEIRA 2003). No estado do Mato Grosso  na cidade de Jaciara isto não é diferente, pois o clima tropical  predominante da região  exige que nossas cidades tenham edificações, áreas arborizadas e de lazer planejadas de modo que amenize ao máximo o desconforto térmico causado pelas temperaturas altas de nossa região.  Apoiado na ideia de que o rendimento de trabalho  decresce devido ao aumento da temperatura e da umidade, chegando a uma perca de  28%  à 30º C com umidade relativa de 80% (FROTA & SCHIFFER, 2001),  surge a necessidade de averiguar se nas escolas de nossa cidade há um preocupação com o conforto ambiental, pois segundo Vygotsky (2007), a interação e o desempenho de alunos e professores é importante para que haja uma aprendizagem significativa, então um desconforto  térmico pode influenciar negativamente neste processo tão importante para o aluno.
 Segundo Nogueira & Nogueira (2003), mesmo que na  escola haja sistema de climatização artificial, se deve lembrar que o ambiente climatizado acaba por criar uma atmosfera artificial, que não agradar a todos, haja vista que de alguma forma sempre haverá alguém que sinta mais calor ou mais frio e o consumo de energia aliada as constantes  intervenções para manutenção tornara o espaço pouco produtivo, e a edificação se tornara enferma. 
Dessa forma para haver conforto térmico nas escolas, se faz  necessário todo um estudo envolvendo fatores como o clima local, o ponto geográfico em que a construção esta localizada, as emissões de raios solares que incidem sobre ela, umidade relativa do ar, e a incidência de ventos. Verificar também  se as aberturas estão localizadas em pontos chave para que haja uma ventilação natural. Todos estes fatores devem ser calculados com base em formulas especificas para cada caso. Estes fatores  servirão de base para que possamos verificar se nas escolas, o rendimento de alunos e professores pode ser comprometido, (VAREJÃO-SILVA 2006).
OBJETIVO
Identificar o nível de conforto térmico a que alunos  e professores estão expostos nas escolas da cidade de Jaciara MT. Identificar o quanto o conforto térmico e ambiental afeta o aprendizado destes alunos e o desempenho profissional  dos professores. Observar se as edificações estão construídas e oferecem condições ambientais favoráveis a professores e alunos. Identificar se é necessária uma melhor arborização do local, dando ênfase aos locais de descanso e recreação.






                                                                                                     













Metodologia
Os dados serão coletados em três escolas da cidade de Jaciara Mt, duas da  rede estadual, Escola Antonio Ferreira Sobrinho (Ensino Médio) e Escola Santo Antonio (Ensino Fundamental), e uma da rede municipal Escola Magda Ivana ( Ensino Fundamental).
Serão consultados  dados meteorológicos atuais e históricos da cidade de Jaciara e da região. Da mesma  forma a coleta de amostras de temperatura dentro das salas de aula faz-se  necessário, bem como o nível de irradiância  solar que incidem pelas aberturas e a umidade relativa dentro de sala.
 Medições externas de irradiância solar, umidade, incidência de ventos também deverão ser feitas tanto nos pátios como nas áreas arborizadas que são destinadas ao lazer dos alunos durante o intervalo. Dentro desta perspectiva deve-se analisar de forma sucinta se as edificações onde funcionam as escolas da cidade de Jaciara oferecem o mínimo de conforto térmico para alunos e professores, da mesma forma deve-se verificar se a  área onde as mesmas se encontram possui uma arborização adequada para o local.
Esta coleta de dados devera ser feita durante o ano letivo em vários momentos, enfocando os meses em que a irradiação solar é mais alta. Haja vista que   agosto é mês  em que as de queimadas  são mais freqüentes, uma coleta de dados mais intensa deve ser feita durante este período.
Modelos matemáticos  e gráficos deverão ser usados na analise dos dados,  desta maneira poderemos  verificar a que ponto o conforto térmico afeta de forma real o rendimento e o aprendizado durante  as horas em que a irradiação  solar  eleva a temperatura a seu ápice. Poderemos então verificar a que nível de conforto térmico e ambiental os alunos e professores estão expostos.




Bibliografia


FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos - Manual de conforto térmico-arquitetura, urbanismo / Anésia Barros Frota,.— 5. ed. — São Paulo : Studio Nobel, 2001.
LAKATOS, Eva Maria, Lakatos, Maria de Andradre,-- fundamentos de metodologia cientifica 7 edição- são Paulo; Atlas, 2010.
NOGUEIRA, Marta Cristina de Jesus Albuquerque; NOGUEIRA, José de Souza- Educação, Meio Ambiente E Conforto Térmico: Caminhos Que Se Cruzam- Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, Volume 10, janeiro a junho de 2003.
REICHARDT, Klaus; TIMM, Luis Carlos - Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e aplicacões - Barueri, SP : Manole, 2004.
VAREJÃO–SILVA, Mário Adelmo - Meteorologia e Climatologia Versão Digital 2 Recife, Pernambuco Brasil Março de 2006
VYGOTSKY, Lev Semenovich- A formação Social da Mente- Martins Fontes - 7ª edição – São Paulo 2007.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

MODELAGEM MATEMÁTICA SOBRE CUSTO DE ALIMENTAÇÃO
                                                                                                           
Dionísio Garcia de Souza, oi_sino_id@hotmail.com                           
  Flávia Estevo Gomes Leonice Alves Bezerra                            
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT)
Núcleo Avançado de Jaciara, Licenciatura em Ciências da Natureza                       
  Ciências Exatas e da Terra

A matemática está presente no nosso cotidiano, e enquanto área do conhecimento proporciona a execução de diversas atividades práticas. Estas atividades práticas servem tanto para interpretar, quanto para intervir em determinadas situações. É neste sentido que entendemos que o estudo da matemática deve estar em consonância com a realidade vivida. Dentro do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, do Núcleo Avançado de Jaciara – CAMPUS SÃO VICENTE – IFMT, destacamos que por meio do estudo da Modelagem Matemática há a busca da investigação científica e também a demonstração de um problema real para um modelo matemático. O objetivo do presente trabalho é comparar o custo benefício de mantermos ou não uma despesa com alimentação, seja realizada em casa ou se é mais viável consumir alimentos produzidos fora de casa (marmita pronta, restaurante ou rodízio). Para isso buscamos funções matemáticas que nos permitiram resolver essa questão da forma mais simples e adequada possível. Com a função encontrada, conseguimos de forma simples resolver o problema em questão. Os resultados comprovam que o custo benefício de se alimentar fora de casa é muito mais elevado do que a alimentação dentro de casa. Com isto, podemos refletir sobre como o hábito de se alimentar fora do domicílio é inviável, pela questão socioeconômica do próprio município.


Palavras-chave: Matemática, Alimentação, Modelagem Matemática.



sábado, 13 de outubro de 2012

Aplicação da Modelagem Matemática em Telhados


Introdução
O modelo a seguir visa verificar o custo beneficio do telhado de uma casa, visando ver o qual o modelo de telha oferece o menor custo na obra, sendo os modelos investigados a telha portuguesa e americana respectivamente.
Problematização
A problematização é buscar funções que nos ajudem a resolver esta problemática da forma mais adequada e simples possível. Comparando o custo beneficio que cada uma oferece, visando baratear o custo final do telhado de uma determinada obra, esta sendo uma obra residencial ou comercial, no caso trabalharemos com uma obra residencial de 120m2­.

A= área do telhado em metros quadrados
AT=área total
C=custo
C(t)= custo das telhas
C(r)= custo dos ripões.
C(tr)= custo das telhas e ripões
C(tob)= custo total da obra
E(t)= espaçamento de telhas
Lt=largura total do telhado em metros 
M= mão de obra
QT=Quantidade de telhas
Q(r)=quantidade de ripões
Tr= telhas e ripões
V=valor da telha americana e portuguesa respectivamente
Vr= valor dos ripões em metros corridos

Modelo 1:
Modelo que define a quatidade de telhas portuguesas em uma área de 120 metros quadrados:
QT x At = 16x120=1920
Logo apos definimos o custo que esta quantidade de telhas portuguesas gera na futura obra em reais:
C(t)= Qt x At x Ct= 16x120x1,62= 3110,40
Com o mesmo modelo podemos definir a quantidade e o custo que a telha americana venha a ter na mesma obra, podendo desta forma ,mais adiante, fazer um comparativo entre as mesmas:                                                                                                   
Qt x  At = 12 x120= 1440
Após o custo em reais:
C(t)= Qt  x Ax Ct = 12 x 120 x 2,14= 3081,60
Do mesmo modo precisamos saber a quantidade e o custo que os ripões venham a ter na obra já que é uma peça indispensável para finalização antes da colocação das telhas, pois os mesmos são a base final de sustentação das telhas.
Esta questão pode ser resolvida por um modelo matemático simples, como veremos a seguir.
Q(r)= (Lt / Et + 1) x 2
 Com este modelo basta substituir as variáveis pelo espaçamento das telhas que serão usadas, multiplicando-as pelo largura do telhado em questão, consideraremos que os ripões sejam de 6 metros de comprimento por 5 centímetros de largura, e este valores serão desprezados em relação ao calculo, terão efeito apenas quantitativo, para simplificação do problema. Os ripões são comercializados por metro corrido.

 Quantidade de ripões para telhas portuguesas:
Q(r)= (1000 / 33 +1) x 2 = 62
Quantidade de ripões  para telhas americanas:
Q(r)= (1000 / 38 + 1) x 2= 54
Função custo dos ripões que serão dados em reais:
C(r)= Qr X Vr
Para telha portuguesa temos o seguinte custo:
C(r)= 62 X (3,50 x 6)= 217
Para telha americana temos o seguinte custo:
C(r)= 54 x(3,50 X 6)=189
De posse da quantidade de ripões e telhas a serem utilizados, e seus respectivos valores definidos pelas funções, podemos definir o custo total do modelo de telhado a ser utilizado ,bem como fazer um comparativo entre os mesmos através de outra função que reunirá todas as anteriores:
C(tr)= (Qt x At x C) + (Qr x Vr)
Simplificando :
C(tr)= C(t) + C(r)
Substituindo pelos valores ja evidenciados temos.
Telha portuguesa, os valores em reais:
C(tr)= (16 x120 x 1,62 ) + (62 x3,50)
C(tr)= 3110,40 + 217 = 3327,40
Telha americana, os valores em reais:
C(tr)= (12 x 120 X 2,14) + ( 54 x 3,5)
C(tr) = 3081,60 + 189= 3270,60
Com os dados pré estabelecidos, temos então, como ter em mãos um comparativo entre os dois modelos de telhados, usando de uma função simplificada para comparar os mesmos, levando em consideração que a mão de obra dos modelos de telhados sejam iguais, e tenham um valor igual R$ 2500,00.
C(­tob)= C(tr) + M
Substituindo pelos respectivos valores teremos:

Telha portuguesa:
C(tob)=  3327,40 + 2500
C(tob)= 5827,40

Telha americana:

C(tob)= 3270,60 + 2500
C(tob)=5770,60

CONCLUSÃO:
Quando fazemos um comparativo entre os valores finais dos respctivos modelos vemos que a diferença de valores não é de grande importância, mesmo com a telha americana ficando com um preço menor. Em um telhado com um maior  numero de metros quadrados talvez isto possa ser relevante, mas ate uma metragem de 120 m2 que costuma ser uma boa medida para uma casa residencial  , este valor é irrelevante, pois a diferença é de apenas R$56,80, não sendo de grande impacto no valor final do telhado, lembrando que não foram levados em conta outros valores como vigas, caibros e pregos, o que não seria de grande importância, pois os gastos com estes matérias para os dois modelos seriam os mesmos.  

Calculando o tempo de reação





NÚCLEO AVANÇADO DE JACIARA

                                            DIONISIO GARCIA DE SOUZA       
     
          
                     
Calculando o tempo de reação

JACIARA-MT
2012
Objetivo
Temos como objetivo calcular o tempo de reação individual, baseando-se no reflexo único de cada pessoa mediante um perigo ou mesmo em momentos de tensão.

 Fundamentação teórica

Em aulas de Cinemática, Dinâmica, onde apareçam situações nas quais o observador deva cronometrar certos intervalos de tempo, é bom despertar no aluno os erros cometidos pelo ser humano, devido ao seu 'tempo de reação'. O tempo de reação humana pode ser entendido como o tempo necessário para que uma pessoa perceba e reaja a algum estímulo externo. Isto é muito importante para o sucesso em atividades que exigem respostas rápidas, como goleiro de futebol, piloto de corrida, etc.
Este experimento consiste em medir o tempo de reação humana. Um modo de se medir esse tempo de reação é a técnica do 'metro' em queda livre.

Material utilizado.
Uma régua de 30 a 50 cm.

Procedimento experimental 
O procedimento experimental envolve duas pessoas, onde uma segura a régua e em determinado momento a solta entre os dedos indicador e polegar do colega, e este sem saber o momento exato da queda da mesma, deve segura-la, observando a que medida elas foi parada. O braço e o pulso devem estar apoiados na bancada. Em um determinado instante, sem
avisar, o primeiro experimentador solta o objeto e o segundo deve fechar os dedos para segurá-la. Treinar o procedimento de apanhar a régua pelo menos cinco vezes, antes de iniciar a tomada de dados. Repita a operação várias vezes e obtenha o valor médio dos 'tempos de reação.       
A atividade permite, entre outras coisas, diversas discussões sobre cinemática, como o tempo de reação de um motorista, a análise de um movimento, introdução ao estudo do movimento, envolvendo grandezas como espaço, tempo, velocidade e aceleração.

Analise dos resultados
Analisando os vários aspectos envolvidos, vemos que os resultados nem sempre são satisfatórios, pois cada um tem um conceito pré definido sobre seu próprio tempo de reação, isto ficou bem claro no experimento que embora sendo simples, nos alertou sobre isso.

Vimos também que muitos fatores influenciam na hora de fazer o experimento, fatores emocionais e físicos, são os mais comuns. Embora o resultado de cada um seja extremante particular, nota-se semelhanças entre os mesmos.
O nível de estresse em que a pessoa se encontrava no momento do experimento não deve ser tratado como um caso isolado, mas como um problema geral da turma,embora a teoria dos erros tenha nos alertado sobre possíveis falhas na coleta de dados ou mesmo na hora do calculo, estes também podem ter ocorrido.       

Conclusão
Concluímos então que ser humano em particular tem um tempo de reação, que não pode e  nem deve ser  comparado com os dos outros;
Vários fatores influenciam no teste, entre eles os emocionais e físicos, a sala de aula, ambiente do teste, também influenciou nos resultados;
Os testes sendo realizados com materiais simples, não deixa espaço para muitas especulações, devido a simplicidade do mesmo;
Como todos realizaram da mesma forma, e do mesmo jeito o experimento, tirar conclusões dos resultados de outras pessoas fica complicado, e ao mesmo tempo constrangedor, tudo isto devido ao fato que não foi um teste de grandes proporções.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Hidroponia


HIDROPONIA


A hidroponia é a ciência de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta.
Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).
Ao cultivar com solução nutritiva utilizando um substrato não inerte (húmus por exemplo), admite-se dizer que é um  cultivo sem solo, mas não é adequado referir-se como sendo hidroponia.
Quando a solução é aplicada ao solo, tem-se a ferti-irrigação. Não é cultivo sem solo, nem hidroponia. Em geral esta solução não é completa, pois tem caráter complementar.
Portanto, na hidroponia a única fonte de nutrientes para as plantas é a solução nutritiva, pois, se houver substrato, este é inerte.
No caso de cultivo sem solo, basta que o solo não seja utilizado. Um exemplo, é o cultivo apenas em húmus de minhoca.
A palavra hidroponia vem do grego, dos radicais hydro = água e ponos = trabalho. Apesar de ser uma técnica relativamente antiga, o termo hidroponia só foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo Dr. W. F. Gericke da Universidade da Califórnia.
O Dr. Gericke adotou o sistema de cultivo sem solo para as condições de campo, de tal forma que se tornou o primeiro passo para viabilizar o cultivo em escala comercial..
Quando se diz que "Gericke é o pai da hidroponia" não significa que ele inventou o cultivo sem solo, mas trata-se de uma homenagem aos avanços científicos conquistados por ele e por ter pela primeira vez usado o termo hidroponia.
VANTAGENS DA HIDROPONIA

É possível afirmar que a agricultura tradicional, atualmente, está num impasse. Ao mesmo tempo que exige muita mão-de-obra, as péssimas condições de trabalho desestimulam os filhos dos produtores e, as incertezas da colheita e a queda dos preços no período de safra, inviabilizam a contratação de mão-de-obra. Outra alternativa seria a mecanização, mas neste sentido, tem sido comum o agricultor passar anos trabalhando, apenas para manter o parque de máquinas e implementos.





O QUE É HIDROPONIA?

A hidroponia é a ciência de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).

Ao cultivar com solução nutritiva utilizando um substrato não inerte (húmus por exemplo), admite-se dizer que é um cultivo sem solo, mas não é adequado referir-se como sendo hidroponia. Quando a solução é aplicada ao solo, tem-se a ferti-irrigação. Não é cultivo sem solo, nem hidroponia. Em geral esta solução não é completa, pois tem caráter complementar.

Portanto, na hidroponia a única fonte de nutrientes para as plantas é a solução nutritiva, pois, se houver substrato, este é inerte. No caso de cultivo sem solo, basta que o solo não seja utilizado. Um exemplo, é o cultivo apenas em húmus de minhoca.

A palavra hidroponia vem do grego, dos radicais hydro = água e ponos = trabalho. Apesar de ser uma técnica relativamente antiga, o termo hidroponia só foi utilizado pela primeira vez em 1935 pelo Dr. W. F. Gericke da Universidade da Califórnia.

Gericke adotou o sistema de cultivo sem solo para as condições de campo, de tal forma que se tornou o primeiro passo para viabilizar o cultivo em escala comercial. Quando se diz que "Gericke é o pai da hidroponia" não significa que ele inventou o cultivo sem solo, mas trata-se de uma homenagem aos avanços científicos conquistados por ele e por ter pela primeira vez usado o termo hidroponia.

Princípios de funcionamento
As plantas são colocadas em canais ou recipientes por onde circula uma solução nutritiva, composta de água pura e de nutrientes dissolvidos em quantidades individuais que atendam a necessidade de cada espécie vegetal cultivada.


Esses canais ou recipientes podem ou não ter algum meio de sustentação para as plantas, o substrato, como pedras ou areia. A solução nutritiva tem um controle rigoroso para manter suas características,periodicamente é feito um monitoramento de pH e de concentração de nutrientes, assim as plantas crescem sob as melhores condições possíveis.

Soluções hidropônicas
Um exemplo de solução para hidroponia é a solução de Cooper, descrita abaixo:

Solução Hidropônica Segundo Cooper
Soluções intermediárias
Solução A
Fosfato monopotássico (KH2PO4) 26,3 mg/Lt
Nitrato de potássio (KNO3) 583 mg/Lt
Sulfato de magnésio (MgSO4.7H2O) 513 mg/Lt
Solução B
Nitrato de cálcio (Ca(NO3)2.4H2O) 1003 mg/Lt
EDTA-Fe ([CH2.N(CH2COOO)2]2FeNa) 74 mg/Lt
Obs.: 1 gr de EDTA-Fe corresponde a 0,91 gr EDTA + 0,29 gr Nitrato de ferro (II) (Fe(NO3)2).
Solução C
Sulfato de manganês (II) (MnSO4.H2O) 6,1 mg/Lt
Ácido bórico (H3BO3) 1,7 mg/Lt
Sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) 0,39 mg/Lt
Molibdato de amônio ( (NH4)6Mo7O24.4H2O ) 0,37 mg/Lt
Sulfato de zinco (ZnSO4.7H2O) 0,44 mg/Lt
Outra formulação de solução hidropônica:
Soluções intermediárias
Solução A
Sulfato de amônio 28,4 gr
EDTA 0,1 gr
Sulfato ferroso 0,05 gr
Água qsp 1 Lt
Solução B
Superfosfato de cálcio 14,2 gr
Sulfato de potássio 10,0 gr
Sulfato de magnésio 8,6 gr
Sulfato de manganês 0,085 gr
Ácido bórico 0,028 gr
Sulfato de cobre 0,006 gr
Molibdato de amônio 0,006 gr
Sulfato de zinco 0,007 gr
Água qsp 1

Usar 150 ml de cada solução em 4,5 Lts de água a ser usada na hidroponia.

Referências:
Gericke da Universidade da Califórnia
www.achetudoeregiao.org




domingo, 15 de maio de 2011

Corantes e conservantes /Carvão Vegetal

Corantes e conservantes 


na feirinha municipal de Jaciara não poderia faltar a tradicional  banca de temperos caseiros que alem de ser uma festa de cores, o que é um espetaculo para os olhos, nos deixa atônitos com seus aromas e sabores, muitas das vezes exóticos, e não deixando de lado, é claro os tradicionais, como o urucum a pimenta do reino e muitos outro típicos do nosso dia a dia. 

"Os aditivos alimentares são um dos tópicos mais incompreendidos e discutidos em nossa alimentação, mas eles não são uma descoberta da modernidade: os antigos egípcios e os romanos utilizavam corantes e conservantes para melhorar o aspecto e o sabor de suas refeições. O problema foi que, nos últimos 50 anos, os avanços tecnológicos resultaram no desenvolvimento de mais de três mil aditivos alimentares diferentes. Para os naturalistas de plantão, isso foi o mesmo que entornar o caldo da mandioca."
Esta claro que há divergências quanto ao uso destes, principalmente se os conservantes são feitos em escala industrial, a polêmica se torna ainda maior quando não se tem informação suficiente, mas pasmem, a maioria dos alimentos consumidos em sua casa, possui uma composição química a mais para manter as caracteristcas originais dos produtos.

"Infelizmente estas substâncias desempenham um papel essencial na complexa cadeia logística que coloca a comida em sua mesa. O único modo de lhe oferecer aquele leite enriquecido em cálcio ou uma garrafa de polpa de suco de frutas sem uma deliciosa bola de fungo boiando no meio é acrescentando aditivos. Quer mais? O chocolate que você tanto gosta só tem aquela forma e consistência graças à adição de parafina."



Quanto a saúde podemos dizer que tem lados bons e ruins, dependendo do ponto de vista científico,

sabe-se porem, que sendo usados de forma correta e sendo naturais e de fonte conhecida os aditivos podem ser mais benéficos que maléficos, o que estara ligado de certa forma, a fisiologia e a tolerância de cada pessoa a determinado produto.
"Em uma dieta balanceada, a ingestão diária de aditivos alimentares estará dentro do aceitável e você não precisa se preocupar. Apenas raramente um aditivo causa reações adversas. Mas é preciso manter a atenção.
Muitos agentes flavorizantes, aditivos utilizados para alterar o odor e paladar, são batizados de "naturais" pelos fabricantes para dar um ar mais palatável à coisa. Todavia, muitos "sabores naturais" são produzidos utilizando tanta manipulação química que terminam sendo mais nocivos que seus equivalentes artificiais.
Malévolos
A tartrazina e a carmina, dois corantes bastante comuns, podem causar reações alérgicas como urticárias, congestão nasal e asma. O corante "vermelho número 3" foi banido nos Estados Unidos por causar tumores na glândula tireoide em ratos, mas continua sendo utilizado em certos medicamentos e alimentos processados. O corante "vermelho número 40" - chamado de vermelho allura e presente em gelatinas, medicamentos e laticínios, entre outros - também mostrou ser capaz de causar câncer em animais."
Todos os cuidados básicos devem ser tomados quanto ao uso destes produtos, mesmo sendo naturais, conscientizando-se que o excesso nem sempre é bom pra saúde.   

                                                               fonte:http://www.bondbusca.com/noticia.php?inm=388&&in=5349


                                                                     

Carvão Vegetal





Desde os tempos mais antigos o carvão vegetal é utilizado como fonte de energia e calor, e é claro sem ele não poderíamos ter uma imagem tão saborosa como a que temos ao lado.
Claro que a dona da barraca poderia usar gás para alimentar o calor, mas não teria um espetinho com o mesmo sabor do feito na churrasqueira a carvão vegetal.

"Carvão vegetal é uma fonte energética que, apesar da consciência ambiental, ainda hoje é utilizado na produção industrial. 
Carvão vegetal é um elemento obtido a partir da queima de madeira, sua utilização é comum como combustível para aquecedores, lareiras, churrasqueira e fogões."
Alem de deixar o nosso espetinho mais saboroso e atraente ao paladar o carvão vegetal possui uma gama de utilidades tanto farmacologicos.






"Essa substância possui propriedade fototerápica, o carvão com finalidade medicinal é o carvão ativado oriundo de madeiras específicas e com aspecto mole e não resinosa, é retirado de partes lenhosas, cascas e serragens, devido a essas características possuem um elevado potencial absorvente."

Como dissemos anteriormente é conhecido desde os tempos antigos sendo largamente utilizado por povos antigos e aborígenes. Agora você sabe que alem de deixar o espetinho maravilhoso o carvão vegetal é muito utilizado em outras areas com aos mais variadas funções.

"A utilização do carvão vegetal não é algo novo, no Egito Antigo já era usado na filtragem de óleos e também no tratamento de doenças. 
Pesquisas constataram em pacientes que se encontravam com desconforto abdominal que a partir do tratamento com carvão ativado houve uma redução na produção de gases intestinais, além disso, é um grande condutor de oxigênio que possui um elevado potencial para eliminar toxinas. 
O carvão tem uma ação muito rápida no organismo e é por isso que seu uso é difundido no tratamento de envenenamento, também indicado no tratamento de males do estômago, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarréias infecciosas, disenteria hepática e intoxicações."
Há registros de que os índios brasileiros utilizavam essa substância na mistura com gorduras de animais para o tratamento de tumores e úlceras. 
Podemos de forma natural utilizar  carvão de forma consciente sem esquecer que a conservação ambiental deve ser respeitada, uma vez que o carvão vegetal resulta da queima de grandes quantidades de arvores, o que sem uma fiscalização gera um grande impacto ambiental.

fonte:  






As hortaliças são indispensáveis na alimentação. Os legumes e as verduras, alimentos tão comuns no nosso dia a dia, pertencem ao grupo das hortaliças.
Este grupo compreende todos os vegetais cultivados em horta, cujas partes são comestíveis: caule, raízes, folhas, flores, frutos e sementes.

As hortaliças são indispensáveis na alimentação, as quais devem constituir de 4 a 5 porções de vegetais por dia, para que o organismo funcione bem e se mantenha saudável.
Depois de descobrir os seus principais benefícios, você não vai mais fazer careta para os
·  São leves e de fácil digestão: auxiliam na saciedade, fornecendo poucas calorias;
·  Fornecem água, nutriente indispensável para o organismo;
·  Por serem ricos em fibras, auxiliam no bom funcionamento do intestino. E por falar em fibras, elas também protegem o organismo contra doenças como, por exemplo, na diminuição da taxa de colesterol total já que auxiliam na redução do temido "colesterol ruim;
·  Contêm minerais e vitaminas (as últimas podem estar presentes sob a forma de pigmentos, sendo precursores de vitaminas) que são responsáveis por propriedades importantes no combate de doenças como a gripe, entre tantas outras.

Muitos estudos têm sido elaborados para determinar as reais propriedades dos vegetais e, evidentemente, eles serão os "remédios do futuro", utilizados na prevenção de doenças crônicas como o câncer e as doenças cardiovasculares. 

Não é em vão que cada hortaliça possui uma coloração; as cores variam do verde, passando pelo amarelo, até chegar no roxo. Cada pigmento é responsável por uma propriedade e justamente por esta razão que todas as hortaliças são indispensáveis para o organismo. Saiba quais são os pigmentos dos vegetais, suas funções e em que alimentos eles estão presentes:






sexta-feira, 22 de abril de 2011

DANÇA DAS LUZES

                                    
                     
                           A dança das luzes
Esta banca faz muito sucesso com a criançada, nela encontramos os mais diversos brinquedos com luzes coloridas que se alternam piscando em cores frenéticas, o que é um deleite para o sentido da visão, além de ser muito criativo é claro. Mas como funciona? 
De modo geral pode-se explicar estes efeito entendendo como os elétrons se comportam em determinados meios, e que estes excitados de forma correta, emitem luzes das mais varidas formas que pode ser melhor entendido pela definição abaixo:

Os elétrons emitem radiações



"O fato fundamental do modelo de
Bohr, a quantização, implica na absor-
ção ou emissão de energia pelos
elétrons, conforme eles saltem de uma
órbita de energia mais baixa para outra
mai s  elevada  (absorção)  ou  v iceversa, retornando a órbitas de menor
energia e emitindo radiação eletromagnética —  luz  de determinada
freqüência, isto é, monocromática.
A cor (freqüência) da luz emitida
depende dos átomos
cujos elétrons são excitados. Essa é a essência do colorido dos
fogos de artifício, já
conhecidos pelos chineses há séculos. No
século 19, a descoberta das descargas elé-
tricas em gases rarefeitos levou à observação de que os
g a s e s   i l u m i n a v a m - s e   c o m   c o r e s
variadas. Imediatamente, a tecnologia
desenvolveu as fontes de luz emitidas
por lâmpadas contendo gases rarefeitos, excitados pela eletricidade. Entre
elas estão as lâmpadas de vapor de
mercúrio ou de sódio e as lâmpadas
de gases raros ou de halogênios.
Estas últimas emitem luz intensa e são
usadas, por exemplo, em faróis de
automóveis e na iluminação de aeroportos, edifícios, monumentos etc.
A excitação dos elétrons de certas
substâncias produz emissão de luz por
fluorescência ou por fosforescência.
São as substâncias usadas no revestimento interno dos tubos de vidro das
lâmpadas chamadas florescente,
ou adicionadas a plásticos usados na
confecção de interruptores e tomadas elétricas."
Quando compramos um brinquedo para os filhos, ou mesmo um simples objeto que brilha no escuro estamos levando para casa, anos e anos de pesquisa e muito trabalho, de pessoas que dedicaram suas vidas quase que completamente ao estudo deste fenomenos, que atraem e encantam tanto adultos quanto crianças. 
 Fontes:QUIMICA E SOCIEDADE;Quimica na nova escola
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc03/quimsoc.pdf
           Enciclopédia Simposio;   http://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/megaestetica/e-cores/3911y117.html