sexta-feira, 22 de abril de 2011

DANÇA DAS LUZES

                                    
                     
                           A dança das luzes
Esta banca faz muito sucesso com a criançada, nela encontramos os mais diversos brinquedos com luzes coloridas que se alternam piscando em cores frenéticas, o que é um deleite para o sentido da visão, além de ser muito criativo é claro. Mas como funciona? 
De modo geral pode-se explicar estes efeito entendendo como os elétrons se comportam em determinados meios, e que estes excitados de forma correta, emitem luzes das mais varidas formas que pode ser melhor entendido pela definição abaixo:

Os elétrons emitem radiações



"O fato fundamental do modelo de
Bohr, a quantização, implica na absor-
ção ou emissão de energia pelos
elétrons, conforme eles saltem de uma
órbita de energia mais baixa para outra
mai s  elevada  (absorção)  ou  v iceversa, retornando a órbitas de menor
energia e emitindo radiação eletromagnética —  luz  de determinada
freqüência, isto é, monocromática.
A cor (freqüência) da luz emitida
depende dos átomos
cujos elétrons são excitados. Essa é a essência do colorido dos
fogos de artifício, já
conhecidos pelos chineses há séculos. No
século 19, a descoberta das descargas elé-
tricas em gases rarefeitos levou à observação de que os
g a s e s   i l u m i n a v a m - s e   c o m   c o r e s
variadas. Imediatamente, a tecnologia
desenvolveu as fontes de luz emitidas
por lâmpadas contendo gases rarefeitos, excitados pela eletricidade. Entre
elas estão as lâmpadas de vapor de
mercúrio ou de sódio e as lâmpadas
de gases raros ou de halogênios.
Estas últimas emitem luz intensa e são
usadas, por exemplo, em faróis de
automóveis e na iluminação de aeroportos, edifícios, monumentos etc.
A excitação dos elétrons de certas
substâncias produz emissão de luz por
fluorescência ou por fosforescência.
São as substâncias usadas no revestimento interno dos tubos de vidro das
lâmpadas chamadas florescente,
ou adicionadas a plásticos usados na
confecção de interruptores e tomadas elétricas."
Quando compramos um brinquedo para os filhos, ou mesmo um simples objeto que brilha no escuro estamos levando para casa, anos e anos de pesquisa e muito trabalho, de pessoas que dedicaram suas vidas quase que completamente ao estudo deste fenomenos, que atraem e encantam tanto adultos quanto crianças. 
 Fontes:QUIMICA E SOCIEDADE;Quimica na nova escola
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc03/quimsoc.pdf
           Enciclopédia Simposio;   http://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/megaestetica/e-cores/3911y117.html

CALDO DE CANA



Na feirinha municipal de Jaciara encontramos, alem de um ambiente familiar uma gama de conceitos de ciencias que nos remete a pensar em como as tecnicas mais simples, como o preparo de caldo de cana, que vemos nesta banca, envolvem fenomenos físicos movem a economia desde os tempos do brasil colonia.

"A história da cana de açúcar no país confunde-se com a própria história do Brasil. Presente desde a fundação das primeiras cidades até o desenvolvimento da tecnologia de automação, ela criou relações em torno de si que traçaram muito do que somos hoje. Por conta de nossa colonização, tivemos nosso processo de modernização retardado. Talvez por isso, ainda hoje, podemos encontrar engenhos em diferentes etapas de desenvolvimento, convivendo ao mesmo tempo e com relações humanas muito parecidas com as das épocas as quais pertenceram."

  O caldo que gera luz
"A cana, plantada em extensas áreas, é
prensada e mo ída até se extrair todo o caldo.
De lá, o bagaço resultante do processo segue
para ser queimado nas fornalhas das
caldeiras e gerar vapor que então movimenta
a própria moenda e todo o sistema. Parte
dele, porém, é deslocado para uma central,
produzindo energia elétrica suficiente para
abastecer toda a usina e jogando para a rede
o excedente. O caldo segue para se
transformar em açúcar e em álcool
combustível. As cinzas resultantes da queima
do bagaço e a vinhaça, subproduto da
destilação do caldo, vão adubar a plantação,
fechando o ciclo." 
Como vimos o caldo de cana além de ser muito agradável ao paladar, pode ser utilizado em muitas outras areas, sendo uma das fontes de energia renovável que mais se destaca no planeta.
da próxima vez que estiver saboreando um bom copo de caldo de cana lembre de como ele tem importância, não so para o seu paladar mas também para o mundo ecologicamente correto.

Fonte: Leonardo Sakamoto. site Repórter Brasil: http://www.reporterbrasil.com.br